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XXVI

EM REGAÇO de rei adormeceste. Os dedos das favoritas te cofiaram. E o pintor da Corte te reservou lugar no quadro.

  Entre sedas, em Sião, nos coxins da tua disponibilidade ausente lambias e pelúcia do pelo. Porque esse antenar orelhas castanho-escuras era só para captar o murmulho das vozes... Ornamental.

  Mas quanta felinidade indagora nessas unhas retráteis!

     Amendoados e luminosos – quem não vê perpassar de fugida, na água-marinha de teus olhos, os relâmpagos de Shiva?

 

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