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Xavier Placer
V
BOTÂNICA
ERA UM HOMENZINHO sério, ninguém mais compenetrado da sua ciência, aquele naturalista.
O rigor matemático, a estatística, a experimentação, a observação reiterada e minuciosa, só isto satisfazia a sua ânsia de objetividade.
E passava os dias na estufa, entre as suas amadas plantas, ou debruçado sobre os alfobres, ao Sol, esquecia as refeições.
Um problema, na Botânica, o desesperava, porque se retraía aos seus métodos. Formulava-o assim:
“Que pensará de nós – humanos – a sensitiva (Mimosa pudica, L.) para tão prontamente se recolher à nossa aproximação?”
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