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V
 
 
BOTÂNICA

ERA UM HOMENZINHO sério, ninguém mais compenetrado da sua ciência, aquele naturalista.

    O rigor matemático, a estatística, a experimentação, a observação reiterada e minuciosa, só isto satisfazia a sua ânsia de objetividade.

   E passava os dias na estufa, entre as suas amadas plantas, ou debruçado sobre os alfobres, ao Sol, esquecia as refeições.

    Um problema, na Botânica, o desesperava, porque se retraía aos seus métodos. Formulava-o assim:

     “Que pensará de nós – humanos – a sensitiva (Mimosa pudica, L.) para tão prontamente se recolher à nossa aproximação?”

 

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