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MARIA GRUBBE

                   Leio, Jacobsen, tua obra-prima

Convivo com Maria, assim lhe digo –

 

 

Porque teu coração não mente nunca

Porque sabes apenas ser autêntica

Não se miram teus olhos nos espelhos

Teu existir fiel é um destino

Singular, e tua alma pura um hino

À vida e à paixão, Maria Grubbe

 

 

Tu-mesma, a cada instância, não murmuras

Esposa do delfim, pobre barqueira

Vais provando o que há de belo e lúgubre

E, sábia, ao professor e a nós respondes

Naturalmente: Todo homem vive

A própria vida, e morre a própria morte

 

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