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Xavier Placer
II
Bate a chuva nos vidros... Esta chuva
Também batia em tardes submersas
Ó molhados lábios, ardentes frases
Cartas, esperas, horas de Moara
Que sem ruído tornam em desfilada!
De passo que se irrigam as raízes
Vejo-a (já outra) em seu cotidiano
E funda fundamente a mesma em mim
É a distância? a saudade? Esta água lava
Sombras em deslembranças, tal a outra
Armava em luz preclara o raro abraço:
Um clima transverbera a geografia
Daquele tempo
– e nele navegamos
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