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II      

 

 

 

             Bate a chuva nos vidros... Esta chuva

Também batia em tardes submersas

Ó molhados lábios, ardentes frases

Cartas, esperas, horas de Moara

Que sem ruído tornam em desfilada!

De passo que se irrigam as raízes

Vejo-a (já outra) em seu cotidiano

E funda fundamente a mesma em mim

 

 

É a distância? a saudade? Esta água lava

Sombras em deslembranças, tal a outra

Armava em luz preclara o raro abraço:

Um clima transverbera a geografia

Daquele tempo

                          – e nele navegamos

 

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