top of page
XXVI
 
AO JUDEU DE VOORBURG

NÃO DIREI o teu nome. Que é um nome? Um sopro.

 

      Tua humana paixão, a dor e os amargos exílios não há. Buscador por vigílias e audaz de muitas pelejas, vocação e destino queimou toda escória.

 

      Ó puro em todas as horas, ó pobre por querer, rico luminosamente de ser. Por ti o átomo, o astro, se sabem e louvam. Até aí oh vitória! Alcança um mortal.

 

       Morada de paz, és cisterna e és fonte.

 

      Mal vejo teu vulto, que logo se some assimilado no eterno. Só, arde a flama, tanta luz! de teu Verbo.

 

Pag

 28/30

cmp

bottom of page