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Xavier Placer
XXVI
AO JUDEU DE VOORBURG
NÃO DIREI o teu nome. Que é um nome? Um sopro.
Tua humana paixão, a dor e os amargos exílios não há. Buscador por vigílias e audaz de muitas pelejas, vocação e destino queimou toda escória.
Ó puro em todas as horas, ó pobre por querer, rico luminosamente de ser. Por ti o átomo, o astro, se sabem e louvam. Até aí oh vitória! Alcança um mortal.
Morada de paz, és cisterna e és fonte.
Mal vejo teu vulto, que logo se some assimilado no eterno. Só, arde a flama, tanta luz! de teu Verbo.
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