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Xavier Placer
XXV
UMA E MUITAS VEZES
UMA E MUITAS VEZES te temi. Uma e muitas odiei tua justiça, te interroguei nos outros rostos.
Conheço já, és a que há-de-vir. Convivamos, abro-te os postigos. Amada amiga não te diga, nem - Vem, libertadora.
Urde, sempre vígil, os fortes fios, urde sem alarde sobre o que te pertence. O teu triunfo prepara-o, quais leais inimigos que guardam o decoro.
Diante de ti, espelho cego, ó Morte! Tudo se magnifica. – Amarei cada hora numa despedida.
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