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VII

SOPROS, sussurros, fonemas indistintos, longe, longe!

Num momento, da mata

                                             zoeira de milhares de torcedores,

na praça de esportes, quando as arquibancadas regurgitam:

CIGARRAS, CIGARRAS, CIGARRAS, CIGARRAS!

 

PASSAM asas

                               vestindo o espaço,

Outra após uma, passam asas sem descontinuar.

E o tempo, como se o tempo existisse, parece feito

de segmentos.

Passa a derradeira, o aro se solda.

Hora dos cupins à volta da lâmpada, dos morcegos

repentinos, hora vesperal do ventinho e do mosquito-pólvora,

vez dos eucaliptos ativíssimos.

E sob o odor da folha e flor de eucalipto – linha melódica

menor –o impregnante cheiro do pau-d'alho...

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