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Xavier Placer
XXIV
OLHA agora, - já o fundo violeta descoloriu. Luzes na enseada. E alguma estrela.
Outra doçura, o barco
que se aproxima. Estava ali, na penumbra – uma remada o desoculta. O-que-maneja-o-remo brada para o-que-lança-a-rede. A obscuridade entrega só o eco das tônicas: oi! ei! ão!
Um pouco
e de-novo se oblitera o imprevisto barco – calado, predando o trêmulo-vidrado das luminárias...
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