top of page
 
I

...PORQUE para esse recalcitrante vivente, o homem, a poesia importa pouco.

    Mas está-aí. E assume muitas formas, silentes, insidiosas, submarinas.

          A poesia sabe-se destino, a poesia

                       sabe-se a íntima do ser, e lá

          – serva não, grande senhora –

dobra a alva túnica-sem-costura e ajoelha todas as horas.

          Aqui a poesia empresta aos mármores a matéria de seu rosto.

 

Pag

 03/35

cmp

bottom of page