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NUNCA o vi. Ouvia dizer dele.

Era George o grego. Mergulhador.

Eu considerava-o alguém extraordinário,

que passaria depressa contra o cais.

 

Nunca passou. Com meus parcos saberes,

via-o num mar azul e ilhas verdes

perigosamente mergulhando, vindo à tona.

Punha isso num lugar distante: a Grécia.

 

Vieram falar um dia que morrera...

Como? - Morrera simplesmente.

Não para mim. Caminha em seu universo de água.

É ele! É ele! George o grego. Mergulhador.

 

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