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OS OBJETOS. Em seus volumes, suas cores,

tangíveis, à luz do dia, parecem

perder-se no imediato,

no projeto dos homens se fundirem.

Acende a lâmpada, alta-noite, ei-los!

cada um no aparente repouso, em seu lugar.

Atenta porém, de olhos limpos para os objetos:

       a GARRAFA              o POTE          a BANDEJA

       o SALEIRO                a CESTA        a FRUTEIRA

tácitos, isentos – eles próprios –

       não erram, não esperam,

              naturalmente estão, os objetos.

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