top of page
Xavier Placer
e
NENHUM poema é de ninguém.
Só na fraude da linguagem,
só na falácia do discurso,
vale dizer – o meu poema.
Vai a mão ágil sobre a página,
vai o grafito rumo ao alvo,
Todos à uma o edificaram,
ela somente o está escrevendo.
Pois à poesia todo o seu bem
lhe vem do alto, e vem
de baixo, de toda a parte:
outra nenhuma a sua honra.
Pag
07/26
bottom of page
