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SAIBAM – fala o poeta –

que não estou do lado de lá,

nem estou do lado de cá.

Nem, senhores! de ambos os lados.

 

Não estou nem sempre do lado de mim.

Vezes estou do lado de dentro,

Vezes outra do lado de fora.

Estou do lado de todos os lados,

não estou do lado de lado nenhum.

 

Gente! melhor era não haver lados:

só haver o homem com seu fado.

 

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