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 Além de publicações editadas pelo M.E.C. e M.A., sobre biblioteconomia, bibliografia, redação oficial, imprensa escolar e traduções do francês e do inglês, XAVIER PLACER (Niterói, RJ, 1916) dedica-se principalmente à ficção e ao ensaio.

 

  Estreando com o romance A ESCOLHA (J. Olympio, 1944), prosseguiu com DOZE HISTÓRIAS CURTAS (Agir, 1946), pelo qual conquistou o “Prêmio de Contos Afonso Arinos”, da Academia Brasileira de Letras.

 

  Em 1952, compareceu com IMAGENS DA CIDADE (Edições Margem), prefaciado por Otto Maria Carpeaux. É de 1956 o seu caderno de poemas em prosa O NAVEGADOR SOLITÁRIO (edições Margem); de 1958 a prosa poética O SONHADOR (Edições Margem); de 1960, LEGENDAS DA TERRA FLUMINENSE (Separata da Academia Fluminense de Letras). 

 

    Apresentou, em 1961, O POEMA EM PROSA (Cadernos de Cultura do MEC), sendo em 1955 DUAS CONFERÊNCIAS (J.A.Rimbaud e Panorama do moderno romance brasileiro); IMPRESSIONISMO NA FICÇÃO (Raul Pompeia, Graça Aranha e Adelino Magalhães) sua colaboração ao A LITERATURA NO BRASIL (Vol 3), dirigida por Afrânio Coutinho.

 

 Colabora nos suplementos literários do Diário de Notícias e do Diário Fluminense; nas revistas Leitura, Jornal de Letras, Letras Fluminenses, Cadernos Brasileiros e outras.

 

  Poeta, XAVIER PLACER é, Não romântico. Muito menos burguês disfarçado de romântico. É trabalhador consciencioso. Não improvisa. Não admite a eloquência fácil. Escreve estilo depurado dir-se-ia destilado, estilo de essências, que mais esconde do que revela os sentimentos subjetivos, neste Imagens da Cidade (Edições Margem, 1952).

OTTO MARIA CARPEAUX

 

  Xavier Placer esmera-se, com mão sutil e leve, em Imagens da Cidade, nesse trabalho de recompor sobre a geometria rígida dos arranha-céus as curvas irregulares de uma arquitetura ideal.

BRITO BROCA

 

 

     Há pouquíssimos livros como o seu O Navegador Solitário (Edições Margem, 1956), na nossa literatura. Cousa consoladora, que num mundo agressivo e inquietante como o nosso, subsistam homens, poetas da sua fineza e da sua nobreza, autênticos navegadores solitários

MURILO MENDES

 

 

     Li e reli O Sonhador (Edições Margem 1958) que na sua exiguidade material, contém nobres e belas páginas. Sem atropelos, sem preocupações publicitárias, você vai construindo uma obra que é fruto de longa meditação. É um espírito maduro que tem algo a dizer, e que encontra ressonância em outros espíritos sem compromissos com modismos literários

MURILO MENDES

 

   Mas, a parte principal deste pequeno livro - O Poema em Prosa (Cadernos de Cultura, 1961) - é uma breve antologia do poema em prosa no Brasil, do Romantismo até os nossos dias. É valiosa a compreensão do problema. Embora tenha pretendido apenas uma aproximação, Xavier Placer o faz com bom gosto, boa técnica de informação e transcrição

AFRANIO COUTINHO

 

ORELHAS 

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