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Xavier Placer
A OBRA
O que fica é bem pouco!
Quer o poeta viver na elevação
Dos dons como um dever, em graça de
Poesia: afã e pura exaltação
A servidão do amor
Cedo arrebata o impossível asceta:
Aí vai dividido em seu fervor
Feliz no sonho, amargo no real
Adentro das pupilas a informe
(instigante cilício)
E passional insônia de renome
Proibindo seu bem, deve ainda o homem
Curvar-se a um ofício
Só, em tensão e náuseas se consome
Pag
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