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A OBRA

                              O que fica é bem pouco!

Quer o poeta viver na elevação

Dos dons como um dever, em graça de

Poesia: afã e pura exaltação

 

 

                              A servidão do amor

Cedo arrebata o impossível asceta:

Aí vai dividido em seu fervor

Feliz no sonho, amargo no real

 

 

Adentro das pupilas a informe

           (instigante cilício)

E passional insônia de renome

 

 

Proibindo seu bem, deve ainda o homem

       Curvar-se a um ofício

Só, em tensão e náuseas se consome

 

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