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Xavier Placer
LÍDICE
a Maria de Lourdes Miranda
E um dia implodiram-se as muralhas
Os olhos, de repente, viram o mundo
Tal-qual o mundo é. E não mais como
O vemos na aparência, na rotina
Num setembro, e é ali Terra de Lídice
Novou-se, de verdade, o coração
Assim na confiança, e na estima
O descobre a criança, o vê o santo
Nesta margem e tempo não-ganhados
Em arena e areia conquistados,
A magnificar o gesto de homem
Para sempre se alteia outra reália -
Ó torre de abundância, de fulgores!
Onde a Hora e o Eterno dão-se as mãos
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