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XVIII
 
ABELARDO & HELOÍSA

– ROSA, ó rosa a quem rimei canções um dia, acima da Teologia, Heloísa! lá onde acaba toda ciência, o que vemos em enigma teremos em presença.

      ( Certo outros amores haveria sem o brilho deste, mas esta latina paixão – mescla de metafísica e volúpia – é o romance-legenda que permeia gerações )

     - Abelardo, forte e sábio Abelardo! quisera ser o chão que pisas, o ar que respiras. Que mulher não sonharia ser tua? esposa, amante, ou até amor!  tua puta adorada?

 

 Et si uxoris nomen sanctius ac validius videtur dulcius mihi semper extilit amicae vocabulum: aut, si non indigneris, concubinae vel scorti...

 

Epístola Prima

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