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XVII
 
OS MORTOS DO AR

UM minuto só 

Um minuto só, de tantos jogados – um eternidade! – súbito cobrado

Queda no ar o espanto. Pássaros num saco. Gesto findo antes. Abraços sem braços

Na carne o sabíamos: num minuto só – e logo no olvido – se vive, desvive

Outrossim em chamas, num minuto só, ali, aqui, em Orly, num chão de cebolas

 

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