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Xavier Placer
XVII
OS MORTOS DO AR
UM minuto só
Um minuto só, de tantos jogados – um eternidade! – súbito cobrado
Queda no ar o espanto. Pássaros num saco. Gesto findo antes. Abraços sem braços
Na carne o sabíamos: num minuto só – e logo no olvido – se vive, desvive
Outrossim em chamas, num minuto só, ali, aqui, em Orly, num chão de cebolas
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