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XI
 
VARIAÇÃO SOBRE FORMIGAS

QUEM NÃO FEZ já o reparo de que as formigas.

    f f f f f f em seu carreiro g g g g g g g g  g  gg se encontram, param

fg  fg  fg  fgfg  fg  fg  fg e conversam?  fg fg fg  fgfg  f

     E de que falam essas ativas comadrinhas de avental? gf gf gf gf gf gf   Falam de tudo e muito mais fg fg fg fg

   Há que-fazer, muita galeria a perfurar, frumento a agenciar para quando nos galhos tiritarem as cigarras, mas agora sempre sobra a folguinha para dois-dedos de prosa.

    Mormente  se  fulge  o  Sol  e  na manhã há um minifúndio enxuto no jardim dos agapantos ou num quintalejo, tudo avigora seus corpinhos cor de brasa, desata-lhes a língua, tagarelam.

     E anedotiza-se, fazem-se galhofas, intrigas, grandes e miúdas, inventa-se, afronta-se. Tal como entre humanos? Tal qual. – Por isso prosperam tanto os formigueiros.

 

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