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SALTAMOS com nossos bens móveis e provisões, sonhos à ilharga, penetrando terra adentro. 

      E a visão da Cidade branca lavou os nossos olhos!   Um instante paramos, nos entreolhando.  –  Avançamos com decisão.

 

   Os contornos cada vez mais nítidos. Ali, dentro daqueles patamares, à sombra dos torreões e aléias, era ali.

       Vimos o Sol se pôr, um a um os astros chegarem e a madrugada em seus fogos nos surpreendeu no êxtase da primeira hora.

        Muitas eras deviam ter-se consumado, porque ao darmos cobro, verificamos haver feito o círculo inteiro. Estávamos no mesmo lugar.

 

        O imediato acenava, acenava. 

      Era desusada a sua veemência de homem, pele crestada pelo sal. Mas ele acenava sempre como à aproximação de algum perigo. Houve um momento em que impropérios começaram a jorrar de sua boca.  

 

       Corremos para bordo, só houve tempo para alcançar o barco, cujo descascado casco as águas ameaçavam. Os companheiros, nenhum comentou o acontecimento. Mas dele, como peripécia que acontece uma só vez, os olhos se iluminaram para uma nova ótica.

 

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