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O TEMPO NO PÁTIO

   

  O TEMPO  se aninha nos canteiros

Se concentra na cor de cada flor

O tempo mora sob os arbustos

O tempo no pátio, ao meio dia

 

 

É colocar à margem todos

aqui, os cuidados trazidos

e um homem toca com as mãos

o corpo visível do tempo

 

 

Que dormita nítido no círculo

do tanque, esquecido de escorrer

e por um pouco desperta

se um pássaro vem beber

 

 

mas de-novo de-novo recomeça

 

 

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