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LEITOR(A) – não são poemas buscados pelo poeta-cartunista. Ao invés, achados em qualquer tempo e lugar e logo dados à linha-água do papel.

Também de impactos de leituras, antigas ou de agora, cujas fontes se indicam abaixo, qual procedeu ele em Memorial (1980), em cada página.

Compósitos; comparecem porém sem parecer lá muito estruturados. Tal, pelo menos, a intenção, - essa de fazê-los ao jeito de desenhos, embora espontâneos.

Versam todos, como disse, motivos dessa poesia que está por toda parte; aqui o vocabulário de signância não usadamente poética.

CARTUNS apresenta-se em linguagem direta, em geral denotativa. Ainda que escolhida. Isto e aquilo.

Da gráfica estória colhida no chão ou desentranhada, preferiu XP não o rigor nem a anedota, antes a invenção, o possível ao nível de poesia.

Poesia existenciária. Sem favor, leitor(a), têm o direito de participar. Versos livres, texto aberto. Tirem ou ponham, ad libitum.

Esta fala seja posta de lado. Para que balizas? Apenas continuem de moda as orelhas, e o autor me proibiu deixar em branco o espaço. Vale.

 

HUGO TAVARES

 

ORELHAS 

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