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HAN FOOK

                  Com o mestre do Verbo perfeito

aprendeu o alaúde e a flauta,

muito mais dos silêncios do velho.

Duas vezes fugiu;

desertou aquele homem; duvidou de si;

retomou

                e aprendeu dele a arte

de pôr nos versos o que é poesia

só poesia, mais nada.

                Quando baixou da montanha,

os seus e a noiva já haviam morrido.

              Na festa das lanternas do rio,

essa noite,

Han Fook disse ao alaúde os seus poemas

e cada ouvinte pensava com alegria ou paixão

no que amava ou aborrecia

– tudo dentro de Han Fook era canto.

recortado de um conto - O Poeta -

de Hermann Hesse.

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