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Xavier Placer
V
PARA ELE não há lugar. É aquele que existe de favor.
Mas o poeta alça os ombros e se concilia.
Foi, se uma vez volveu o olhar, em vias de impura lucidez. – E atentai que limpas são as suas jovens mãos.
O poeta conhece: no arrojo-furor das mênades paga o salário, sem orgulho! de tanta prata em suas arcas.
Perto de quanto é vivo –
lábios afinados para o canto, dono de mundo como todo pássaro, nem trocaria o seu bem por um império.
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