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Xavier Placer
n
OUÇO um pássaro.
Não o vejo. Ouço-o.
Posso imaginá-lo.
Posso nomeá-lo.
Não quero: oculto,
é o próprio som
rompendo do alto.
Tudo diz que sim:
ar, árvore, brilhos.
Há no mundo um pássaro,
que está cantando,
mas quanto silêncio!
e eu sou esse pássaro,
e eu sou esse canto.
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