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PENSAR que para tantos inexiste o mar!

 

Há os que literalmente o ignoram

Há os que nunca o viram

Há os que fazem dele vazadouro

        Pacientemente o mar enjeita restos e agravos

(Porque - um Grande - se havia de ofender?)

e junto às Cidades se aproxima

                                                COMPANHEIRO

 

Ô mar aí-está. O unânime

mar de todos

mar de cada um -

     dos sem piscina, os do povo, presentes

        em multidão por toda parte ávidos de vida

 

 

 

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SOB uma palmeira só

um homem vem sentar

 

 

Gaivotas rompem da onda rumo às pedras da ilhota

 

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