top of page
6
      EROS, ó Eros cruel
superabundância tanta
           e tão pequenos!
sobre-humanamente frágeis para contar
a caudalosa essência
                                  O amor dói
     Telúrica tristeza
baixa de-repente imobiliza-os. O amor dói
Devastados os contornos, o céu fecha-se
    Agora negrume e dúvida: naufrágio
Faz noite. Espelhos
multiplicam a treva-terror. O ser amado?
quimera que a crueldade
de uma febre finge e a demência
TUDO INEXISTE. O DESERTO. SÓ
O DESERTO O DESERTO E O DESERTO
   

Pag

 08/20

cmp

bottom of page