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mundo que só me é dado ver, hélas! pelas janelas do apartamento frente ao mar.

 

Agrada-me também Ao Soneto, que vem juntar-se a uma já clássica sucessão de sonetos ao soneto. Outros apreciarão outros. Além do quarteto O Geômetra, Flor & Tempo, O Parque, Virgiliana, Ônix & Ouro.

 

Quem diz soneto diz forma intemporal. Mas diz também forma geométrica: o infinito de retas, curvas, vetores, planos e sólidos - perdão! de signos, conceitos, palavras, imagens e conteúdos, no espaço limitado de catorze versos. Uma construção. Um edifício. Estamos entendidos.

 

 

JOSÉ LÍVIO DANTAS

O Geômetra, por que? Mas, a par da presença do mito e suas vertentes - o homem, os seres, a cidade, amor e morte, o mar - não é esta uma bela palavra? Quanto à forma fixa...

 

Agora só havia um jeito: avançar o sinal, agilizar. E saliente-se que não se trata de sonetos, - oníricos, filosóficos, de efusão, assunto, etc.

 

Li, XP., três vezes seu livro. Se o fiz com curiosidade na primeira leitura e certa atenção didática na segunda, li-o com enlevo na terceira.

 

Gosto do modo preferencial de Painel. As Tartarugas, esse é de minha estima particular. Porque v. viu pelos olhos da poesia o pequeno

ORELHAS 

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