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Xavier Placer
De manhã
a aleluia dos sinos o acordaram
novo, de um sono compacto em lençóis de percal.
E a barroca Ouro-Preto que de noite se ocultara, inteira
se desnudava ao forasteiro.
Eram torres telhados paredões; eram ladeiras e cruzeiros;
e lá, último nível, o anil anil.
Desjejum de bronzes
e pão estalando na bandeja de prata
fresco, vários e uníssonos...
De tudo, uma impressão lhe havia de ficar: entre a guilhotina
da janela e a Cidade - aquelas bananeiras (não mais de três),
movendo devagar
o brilho verde das palmas como espadas.
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