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  TEM, na  intensa  labareda,  o evocado  Espírito

da Terra, mas à aterradora visão a mente desconcerta 

e,  obsessiva lâmina, o abismo a fascina

 

    Ainda não, Satã.  Renascer!  Renascer!  Perto

do júbilo,  do êxtase,  em  sangue-e-sonho

ó Senhor da  Vida, amador cada instante e amado

 

    Sempre mais alto sempre! o mundo, o mando, o fragor

guerreiro, Helena, a mais bela, acima o estrênuo gozo

entre os homens, do Fazer, e o renome: FAUSTO

 

    Novamente – oh desastre! – o fim recoloca-o

no início, noturno e acabado, um homem

E a pequena verdade agora  vã ciência  –

 

    SÓ O PERSEGUIR PARA UM MORTAL É A META FELIZ

 

 

 

 

FAUSTO – ou

o homem, no centro do desconcerto, terrivelmente vivo

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