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Xavier Placer
TEM, na intensa labareda, o evocado Espírito
da Terra, mas à aterradora visão a mente desconcerta
e, obsessiva lâmina, o abismo a fascina
Ainda não, Satã. Renascer! Renascer! Perto
do júbilo, do êxtase, em sangue-e-sonho
ó Senhor da Vida, amador cada instante e amado
Sempre mais alto sempre! o mundo, o mando, o fragor
guerreiro, Helena, a mais bela, acima o estrênuo gozo
entre os homens, do Fazer, e o renome: FAUSTO
Novamente – oh desastre! – o fim recoloca-o
no início, noturno e acabado, um homem
E a pequena verdade agora vã ciência –
SÓ O PERSEGUIR PARA UM MORTAL É A META FELIZ
FAUSTO – ou
o homem, no centro do desconcerto, terrivelmente vivo
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