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Xavier Placer
ERRANTE – rompo distâncias
horizontes que longeiam sempre
Rolam séculos, só não cessam
os caminhos
Vi muitos sóis. Vi areias
Vi águas, Vi árvores, Vi muros
Vi impérios, Vi guerras, Vi
rostos e rostos, – Meus olhos
cegaram, e velhecida
de mundo, a alma verga
Eu vi o nada! Eu vi o NADA!
Já não posso! O tempo rápido
é lento em mim. Quero deitar
raízes. Pousar a cabeça
e esquecer, esquecer e esquecer
Uma inteira eternidade
ISAAC LAQUEDÉM
ou o Judeu Errante da lenda e da literatura
Pag
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