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  ERRANTE  –  rompo distâncias

horizontes que longeiam sempre

Rolam séculos, só não cessam

os caminhos

 

    Vi muitos sóis.  Vi areias

Vi águas,  Vi árvores,  Vi muros

Vi impérios,  Vi guerras,  Vi

rostos e rostos,  –  Meus olhos

cegaram, e velhecida

de mundo, a alma verga

Eu vi o nada! Eu vi o NADA!

 

    Já não posso! O tempo rápido

é lento em mim. Quero deitar

raízes. Pousar a cabeça

e esquecer, esquecer e esquecer

Uma inteira eternidade

 

 

 

 

ISAAC LAQUEDÉM 

ou o Judeu Errante da lenda e da literatura 

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