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pesar dos pintados lábios & faces

amor não é louco passatempo

               shakespeare:  sonnet 116

Porque existes – agônica

fatalidade – ignoro

fronteiras, evidências ignoro

Atravesso teu ser, viajo-te

todos os longes, perco-me

em teus confins. Me encontro

para além-morte

Cerro os olhos. É quando

jorram fulgurações! – Existo

 

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