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Esses poemas que os poetas escreveram

e rasgaram nenhum gesto se perde, nenhum

ato ficam registrados.

Não sabemos como, mas ficam.

Alguma coisa,

qualquer imagem um achado um dizer

ali, artesanais, quirografados,

riscados e tramados brutos

legíveis em parte, em parte não...

Penso neles

entre lêmures larvas natimortos,

devem habitar o limbo, esses poemas,

resgatáveis por uma semiótica a inventar

ou há que respeitá-los,

deixá-los lá, perfeitos em sua imperfeição ?

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