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Xavier Placer
Esses poemas que os poetas escreveram
e rasgaram – nenhum gesto se perde, nenhum
ato – ficam registrados.
Não sabemos como, mas ficam.
Alguma coisa,
qualquer imagem um achado um dizer
ali, artesanais, quirografados,
riscados e tramados – brutos –
legíveis em parte, em parte não...
Penso neles
entre lêmures larvas natimortos,
devem habitar o limbo, esses poemas,
resgatáveis por uma semiótica a inventar
ou há que respeitá-los,
deixá-los lá, perfeitos em sua imperfeição ?
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