top of page

Sim, para tudo isso é a casa. A que você, eu, todos queremos acoite, gasalhe e sobrevida.

 

 

"Fico pensando - me escreve Luiz Sampson, um amigo - vocês escritores, trabalham para nós, embelezam e enriquecem o mundo para nós. Recebemos todo dia essas oferendas, e é só colher. E não é só beleza, sabedoria também."

 

 

Um testemunho. Cabe ao escritor colocar-se a tal altura; arte como beleza e conhecimento. Quanto a este livro o assunto vem em segundo lugar. A temática das obras não é o eterno lugar-comum? Dele, aqui só o indispensável. Em primeiro, em primeiríssimo lugar, o Autor preocupou-se com a recriação pela palavra.

 

XAVIER PLACER

Desta vez é A CASA.

Antes e depois do tema central, há uns glifos, que ambientam aquele que lê.

 

Este livro faz pendant com CLAREIRA (1986), poesia ao ar livre. No verde de agora, eis a casa: resumo do universo, do ser-do-homem no mundo. Tempo e presença lhe dão uma alma.

 

Aquilo de Hölderlin: "Mas em choupanas vive o homem, e cobre-se de vestes pudicas, porque é mais íntimo, mais atento também, e o seu entendimento é que ele conserve o espírito, como a sacerdotisa a chama celeste. E por isso foi dado a ele, ao homem semelhante aos deuses, o mais perigoso dos bens, a língua, para que regressando à eternamente viva Mestra e Mãe, dê testemunho do que é."

ORELHAS 

Pag

 22/22

cmp

bottom of page