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Xavier Placer
VII
O vento enfuna os vestidos coloridos da esposa, a de grácil porte e cintura estreita. Quando sopra mais forte, os panos drapejam, fazem por libertar-se.
A diligência com que foram pegados a secar é mais forte do que a ventania – nenhum se desgarra.
De ver o branco limpo que o anil apronta nos panos.
Sopra o vento.
O vento sopra sem uma dobra.
O homem reveste os vestidos embalonados com o corpo da mulher.
Inflorescência ereta!
que evem sorrindo para ele.
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